Setor sucroenergético e inovação sustentável: a força feminina que transforma o agro brasileiro
O setor sucroenergético e inovação sustentável estão no centro da atuação da bióloga Alexandra Pavan, natural de Piracicaba (SP), que encontrou na ciência seu propósito e na pesquisa sua forma de transformar o agro. Com formação em Biologia pela UNIMAP e especialização em fisiologia, bioquímica de plantas e microbiologia agrícola pela USP, Alexandra construiu uma trajetória de dedicação à sustentabilidade no campo e à valorização da ciência como aliada da produtividade e do meio ambiente.
Com a cana-de-açúcar como pano de fundo — parte constante de sua paisagem desde a infância — Alexandra decidiu que não apenas observaria, mas transformaria o setor. E assim tem feito: por meio da ciência, pesquisa aplicada e empatia, ela se tornou uma voz ativa na construção de um agronegócio mais consciente e inovador.
“O setor sucroenergético e inovação sustentável caminham juntos, e é isso que nos move: a busca constante por soluções que respeitem o meio ambiente e garantam produtividade para o produtor”, afirma Alexandra.
Além da ciência, ela equilibra com maestria os papéis de esposa, mãe de um menino e protagonista na vida e na carreira. Para ela, ser protagonista é muito mais do que alcançar destaque profissional — é construir relações, inspirar e fazer cada momento valer a pena, dentro e fora do campo.
O setor sucroenergético e inovação sustentável: cenário, oportunidades e desafios
O setor sucroenergético brasileiro ocupa um lugar de destaque no cenário mundial: o Brasil é o maior produtor de açúcar do planeta e um dos maiores produtores de etanol. O país tem papel fundamental na produção de energia renovável, com a cana-de-açúcar como fonte central.
O caminho até essa liderança começou nos anos 1970, com a crise do petróleo e a necessidade de encontrar alternativas energéticas mais limpas. Desde então, a cana passou de matéria-prima do açúcar a protagonista da transição energética brasileira.
“O setor sucroenergético e inovação sustentável ganham ainda mais relevância diante das exigências globais por práticas sustentáveis e fontes renováveis de energia”, explica Alexandra.
Hoje, práticas como economia circular, aproveitamento de subprodutos e utilização de tecnologias de precisão tornam o setor referência em sustentabilidade. Veja alguns exemplos dessas práticas:
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Principais práticas sustentáveis no setor:
- Bioeletricidade: utilização do bagaço da cana na cogeração de energia elétrica.
- Fertirrigação com vinhaça: transformação de resíduos em fertilizantes naturais.
- Uso de variedades resistentes: biotecnologia aplicada ao melhoramento genético para resistir a pragas e mudanças climáticas.
- Adoção de bioinsumos: redução do uso de defensivos químicos.
- Tecnologias de precisão: sensores, drones e inteligência artificial para otimizar colheita, insumos e irrigação.
Inovação, mulheres e o futuro do setor sucroenergético
A inovação é um dos pilares para garantir que o setor sucroenergético continue crescendo de forma sustentável. Pequenos e médios produtores já podem se beneficiar de soluções acessíveis como drones, sensores e softwares de gestão agrícola. Tudo isso contribui para uma produção mais eficiente e ambientalmente correta.
Além da tecnologia, a presença feminina também é um diferencial no setor. Embora ainda tímida nas lavouras e usinas, a atuação das mulheres em centros de pesquisa e inovação vem ganhando força.
“Eu vejo que as mulheres estão realmente conquistando seu espaço e contribuindo com toda sua força para transformar o agro”, destaca Alexandra.
O futuro do setor é promissor. A demanda por energia renovável só tende a crescer, e o Brasil está preparado para ser ainda mais protagonista. Mas para isso, é essencial que os produtores rurais estejam atentos às tendências e dispostos a incorporar novas práticas e tecnologias. A mensagem de Alexandra é clara:
“Fiquem de olho nas inovações. Elas serão o caminho para mais produtividade e eficiência com sustentabilidade.”
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