Algodão

Conexão que transforma: o protagonismo feminino no associativismo do algodão

Descubra como o associativismo fortalece o algodão no Brasil com foco em exportação, rastreabilidade e educação. Com Alessandra Zanotto. Leia agora!

associativismo do algodão
O Brasil é o 2º maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Foto cedida por Lúcia Bortolozzo

A força da união no campo

Hoje, 99% da produção de algodão e 100% da exportação brasileira estão nas mãos de produtores organizados. Esse dado impressionante revela a importância estratégica do associativismo rural para o setor. Mais que números, ele representa uma transformação coletiva que levou o Brasil à liderança global na exportação da fibra.

À frente desse movimento, estão organizações como a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) e suas associadas estaduais, como a ABAPA, na Bahia — presidida por Alessandra Zanotto Costa, uma das grandes lideranças femininas do agro.

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Alessandra acredita que o futuro do algodão passa pelo fortalecimento do coletivo: “Essa é a força da conexão“. / Arquivo Pessoal

Mulheres que lideram com propósito

Aprendemos com o passado que sozinhos seria impossível empreender essa transformação”, afirma Alessandra.

Ela representa não só os produtores da Bahia, mas também o protagonismo feminino que vem se destacando nas principais cadeias produtivas do agronegócio.

A ABAPA atua em diversas frentes que beneficiam o produtor, o meio ambiente e as comunidades locais. Isso inclui desde programas de qualidade e rastreabilidade, até iniciativas de educação e capacitação – pilares da sustentabilidade no campo.

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Mais de 80% da produção nacional está concentrada em Mato Grosso e Bahia, estados com associações fortes e organizadas. Foto cedida por Lúcia Bortolozzo

Associativismo que gera resultados

Veja como a organização coletiva impulsiona o setor algodoeiro:

  • Rastreabilidade e qualidade da fibra, com programas de certificação rigorosos
  • Sustentabilidade ambiental, com práticas modernas de manejo e redução de impactos
  • Educação e formação técnica, com capacitação de mão de obra local
  • Tecnologia e inovação, com investimento em pesquisa e modernização produtiva
  • Acesso a mercados internacionais, por meio de articulação institucional e promoção comercial

Essa estrutura colaborativa permite que pequenos e grandes produtores avancem juntos, em sinergia com as necessidades do mercado global.

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O setor investe cerca de R$ 120 milhões por ano em pesquisa, rastreabilidade e sustentabilidade, via associações. Foto cedida por Lúcia Bortolozzo

A Bahia como exemplo nacional

Na Bahia, o trabalho da ABAPA se destaca pela conexão entre produtor, comunidade e meio ambiente. Sob a liderança de Alessandra, a associação se tornou referência nacional em:

  • Programas de capacitação profissional
  • Projetos de monitoramento ambiental
  • Integração com escolas e universidades rurais
  • Promoção da equidade de gênero no campo

Alessandra acredita que o futuro do algodão passa pelo fortalecimento do coletivo: “Essa é a força da conexão“.

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A ABRAPA reúne 9 associações estaduais, que juntas representam quase toda a produção de algodão do país. Foto cedida por Lúcia Bortolozzo

O papel feminino na transformação do agro

A atuação de mulheres como Alessandra Zanotto mostra que o protagonismo feminino é essencial para o futuro do agro brasileiro. Seja na liderança de associações, na produção ou na formulação de políticas, as mulheres estão à frente da inovação, da sustentabilidade e da governança no campo.

Referências

  • ABRAPA – Associação Brasileira dos Produtores de Algodão: www.abrapa.com.br
  • ABAPA – Associação Baiana dos Produtores de Algodão: www.abapa.com.br
  • Ministério da Agricultura e Pecuária – Estatísticas do Algodão
  • Dados de exportação – CEPEA/USP e ComexStat

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