Como proteger o Brasil da Peste Suína Africana?

Bibiana Carneiro aborda os desafios da biosseguridade na suinocultura brasileira

Como proteger o Brasil da Peste Suína Africana?

O Brasil é livre da Peste Suína Africana (PSA) desde 1984, mas a ameaça permanece real, especialmente com os recentes surtos na Europa e na Ásia. A doença, causada por um vírus altamente resistente, não tem cura nem vacina, o que torna a prevenção fundamental.

Segundo Bibiana Carneiro, médica veterinária e CEO da Tecnovax Brasil, “A biosseguridade é o principal aliado dos produtores para evitar que essa ameaça entre no país e prejudique tanto o mercado interno quanto as exportações.”

Ela enfatiza a importância de medidas como:

  • Controle rigoroso de entrada e saída de pessoas nas granjas.
  • Desinfecção de caminhões e equipamentos com produtos químicos.
  • Prevenção contra animais silvestres e roedores.
  • Vigilância em feiras internacionais e eventos do setor.

Além disso, Bibiana alerta que o vírus pode sobreviver em produtos de origem suína, como carne refrigerada e presunto cru, por até seis meses, o que exige cuidado extremo com a importação desses alimentos.

Os desafios de implementar a biosseguridade nas granjas brasileiras

Embora as grandes granjas integradas tenham suporte para implementar protocolos robustos, os pequenos produtores enfrentam dificuldades, especialmente financeiras.

Ela também destacou que, em caso de um surto no Brasil, as consequências seriam devastadoras: “Além do abate compulsório dos animais infectados, os produtores da região afetada sofreriam restrições severas, comprometendo toda a cadeia produtiva.”

Para evitar isso, Bibiana reforça a necessidade de conscientização e apoio técnico, principalmente para os pequenos produtores.

Quer saber mais sobre as medidas de biosseguridade e como proteger sua produção? Assista à entrevista completa com Bibiana Carneiro no canal do A Protagonista no YouTube e siga nossas redes sociais para mais conteúdos exclusivos sobre o agro e liderança feminina.