O futuro do agro começa cedo
Durante o Encontro Nacional das Mulheres Cooperativistas, um dos destaques foi a presença carismática de Maria Vitória, uma jovem produtora rural de apenas 10 anos. Apaixonada pelo campo, ela representa uma nova geração de mulheres que já começam a se envolver com o agronegócio desde cedo — e com muita propriedade.
Filha de produtores que atuam com tratores, distribuidores de fertilizantes e gado de corte e leite, Maria Vitória não apenas observa o trabalho dos pais: ela participa, aprende e contribui, tanto nas decisões quanto na comunicação das atividades do campo.
“Eu já tenho minha própria sala e até recebo meu salário. Trabalho como influencer digital do agro”, contou, orgulhosa.
Sucessão familiar desde a infância
A história de Maria Vitória mostra que a sucessão familiar no agro não precisa começar apenas na juventude ou na fase adulta. Ela defende que quanto mais cedo as crianças se envolvem com o setor, mais natural é o processo de aprendizado e interesse.
“Eu sempre quis ajudar a vender, a participar. Desde pequena gosto de criar coisas novas que podem revolucionar o mercado”, disse.
Seu olhar inovador inclui até o desejo de criar um aplicativo de inteligência artificial voltado para o agro, que facilite a venda de máquinas agrícolas, oferecendo sugestões automáticas baseadas nas necessidades dos clientes — uma verdadeira ponte entre tradição e inovação.
Protagonismo digital e amor pelo agro
Nas redes sociais, Maria Vitória compartilha seu dia a dia no campo, participa de feiras e divulga os produtos e serviços da empresa da família, demonstrando com clareza e entusiasmo o funcionamento das máquinas agrícolas e os bastidores do setor. Sua conta no Instagram, @mariavitoria_agro, já é seguida por diversos profissionais do agro.
“A maioria das crianças não se interessa pelo agro hoje, mas eu adoro. Aprendi a amar acompanhando meus pais, e quero continuar essa missão com orgulho”, afirma a influenciadora mirim.
O agro do futuro é feminino e começa na infância
A presença de Maria Vitória no evento não foi apenas simbólica. Ela abriu espaço para um debate necessário: como envolver crianças e jovens, especialmente meninas, no universo agro desde cedo. Sua fala inspiradora reforça o que tantas mulheres já sabem: o protagonismo feminino no campo começa na educação, no exemplo e no incentivo familiar.
Ela encerra com um recado direto:
“Quero transformar o futuro e revolucionar o mercado. O agro é minha paixão e meu lugar de fala.”
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