Especial Canal Rural

O protagonismo feminino na comunicação do agro com Queli Ávila

A jornalista Queli Ávila, à frente do projeto Soja Brasil, fala sobre o protagonismo feminino na comunicação do agro e os desafios de traduzir o campo para o público.

O protagonismo feminino na comunicação do agro com Queli Ávila
Foto: Matheus Caltabiano

O protagonismo feminino na comunicação do agro ganha cada vez mais espaço no Brasil, e um dos nomes de referência nesse cenário é o de Queli Ávila, jornalista que há mais de 10 anos coordena o projeto Soja Brasil, no Canal Rural. Gaúcha de Caxias do Sul, formada em jornalismo pela PUC Paraná e hoje morando em São Paulo, Queli tem a missão de transformar dados e análises em informações úteis, conectando produtores, consumidores e sociedade.

Apaixonada por dançar forró, viajar e cuidar de pets, Queli encontrou no campo mais do que uma pauta profissional: descobriu propósito de vida.

“O agro foi me conquistando aos poucos, a cada reportagem, a cada conversa com produtores, até se tornar parte essencial da minha trajetória”, conta a jornalista.

Protagonismo feminino e a transformação da comunicação do agro

O protagonismo feminino na comunicação do agro tem papel essencial para dar voz a produtores, conectar mercados e traduzir ao público urbano a força do campo. Nesse sentido, Queli Ávila destaca a evolução do jornalismo especializado no setor: não se trata apenas de transmitir informações, mas de contar histórias, registrar conquistas e aproximar diferentes realidades.

Segundo ela, o produtor rural mudou muito ao longo dos últimos anos. Se antes recebia a informação de forma passiva, hoje ele busca dados de qualidade, quer aprender mais sobre gestão, tecnologia e sustentabilidade. Além disso, há maior orgulho e reconhecimento do papel do agricultor na sociedade.

A jornalista lembra que o agro está presente em tudo: da alimentação às roupas, passando pela geração de empregos e renda. Essa percepção também chegou ao público urbano, que passou a valorizar o setor e a reconhecer sua relevância econômica e social.

Entre os aprendizados desses anos, Queli Ávila reforça que comunicar o agro é assumir múltiplas missões:

  • Informar o produtor rural com dados confiáveis.
  • Valorizar a história de quem trabalha no campo.
  • Estimular o empreendedorismo além da porteira.
  • Aproximar o público urbano da realidade rural.

Essa multiplicidade de papéis faz parte do protagonismo feminino na comunicação do agro, no qual jornalistas como Queli têm ampliado o alcance e a compreensão do setor.

Sustentabilidade e novos projetos fortalecem o protagonismo feminino no agro

Outro ponto fundamental abordado por Queli Ávila é a sustentabilidade. O protagonismo feminino na comunicação do agro também significa mostrar como o Brasil se tornou referência mundial em práticas agrícolas sustentáveis.

“O produtor rural brasileiro faz sua lição de casa, trabalha para preservar e, ao mesmo tempo, para conquistar novos mercados”, explica Queli.

Nos últimos anos, além do Soja Brasil, a jornalista esteve à frente de outros projetos relevantes, como o Porteira Aberta Empreender, desenvolvido em parceria com o Sebrae. O programa valoriza pequenos produtores que vão além da commodity e transformam seus produtos em novos negócios, como cafés torrados, fubás, salames e até exportações.

Esse olhar para o pequeno agricultor é também uma forma de incentivar novas gerações a permanecerem no campo, garantindo renda, qualidade de vida e sucessão familiar.

O protagonismo feminino na comunicação do agro, portanto, não se limita a narrar fatos, mas também a impulsionar transformações. Ao compartilhar histórias de sucesso, como as de produtores que conseguiram selos de indicação geográfica ou criaram cooperativas para exportação, Queli reforça a importância da informação como ferramenta de desenvolvimento.

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