Nos últimos anos, o protagonismo das mulheres no agronegócio tem crescido significativamente, trazendo transformações na liderança do setor e impulsionando inovações, especialmente no uso de tecnologias e na adoção de práticas sustentáveis. Para aprofundar esse tema, conversamos com Rachel Amancio, gerente de Cultura e Desenvolvimento de Pessoas da Cibra, que compartilhou sua experiência e visão sobre a atuação feminina no agro.
Rachel Amancio é natural de Santos, São Paulo, e possui mais de 18 anos de experiência em Recursos Humanos. Psicóloga com MBA em Gestão de Negócios, ela é apaixonada por diversidade e inclusão e tem se destacado na promoção do desenvolvimento profissional de mulheres no agronegócio.
Mulheres no agronegócio: uma liderança em crescimento
A liderança feminina no agronegócio vem conquistando espaço, mas ainda enfrenta desafios.
“Quando olhamos para o passado, vemos quantas mulheres importantes estiveram na nossa história para que hoje possamos ocupar esses espaços. Mas ainda temos uma jornada incrível pela frente, principalmente na liderança”, afirma Rachel.
Atualmente, as mulheres ocupam diversas funções no agronegócio, desde a gestão de propriedades rurais até cargos estratégicos em grandes empresas do setor. No entanto, a presença feminina em cargos de liderança ainda é limitada. Para Rachel, o desenvolvimento de lideranças femininas é essencial para equilibrar as oportunidades e garantir um ambiente mais inclusivo e diverso.
Na Cibra, a diversidade é um dos pilares da estratégia empresarial.
“Trabalhamos muito pautados no ESG, considerando a diversidade em toda a jornada do colaborador, desde a atração até o desenvolvimento e sucessão. Acreditamos que homens e mulheres possuem habilidades complementares, e isso fortalece a empresa”, explica Rachel.
Sustentabilidade e a influência feminina no agronegócio
Outro ponto fundamental para o avanço do agronegócio é a sustentabilidade, e as mulheres têm exercido um papel crucial nesse processo. Com um olhar mais atento para a inovação e a eficiência produtiva, elas têm contribuído significativamente para tornar o setor mais sustentável e responsável.
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Para tornar o agronegócio mais sustentável, algumas estratégias são essenciais:
- Uso eficiente de insumos: adoção de tecnologias que otimizam o uso de fertilizantes e defensivos, reduzindo desperdícios.
- Inovação no campo: investimento em soluções tecnológicas que aumentam a produtividade sem comprometer o meio ambiente.
- Capacitação e liderança feminina: programas de desenvolvimento que incentivam a participação ativa das mulheres nas decisões estratégicas do setor.
- Soluções de economia circular: redução de resíduos e reaproveitamento de materiais na produção agroindustrial.
A inclusão feminina também tem impactado a comunicação no agronegócio.
“A mulher tem um papel fundamental na divulgação do agro para fora da porteira. Nosso olhar atento aos detalhes e nossa forma de comunicar são diferenciais na transmissão da informação”, destaca Rachel.
O futuro do agronegócio é diverso e inovador
O protagonismo das mulheres no agronegócio é uma realidade que está transformando o setor e ampliando as perspectivas para o futuro. Com lideranças femininas fortalecendo a sustentabilidade e a inovação, a tendência é que o agro se torne ainda mais eficiente e competitivo.
“Nosso objetivo é continuar incentivando mulheres a assumirem posições de liderança, trazendo uma visão mais humanizada e inovadora para o setor”, conclui Rachel.
A evolução do agronegócio passa pela diversidade e pela valorização do talento feminino. Com o crescimento da presença feminina no setor, o futuro promete ser ainda mais sustentável, inclusivo e inovador.
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