
No cenário do agronegócio, a presença de mulheres jovens e altamente qualificadas está transformando a gestão das propriedades rurais, trazendo inovação, sustentabilidade e liderança ao campo. Uma dessas protagonistas é Amanda Gorrosterrazú, produtora rural, que une tradição familiar com conhecimento técnico e científica para construir um agro mais inovador e sustentável.
Natural de Ipiranga do Sul, no Rio Grande do Sul, Amanda é filha e neta de produtores rurais. Formada em Zotecnista pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul e mestrada em Ciência Animal e Pastagens pela Esalq/USP, ela destaca a importância da formação técnica e do protagonismo feminino na sucessão e na próxima geração de agricultores.
Desde cedo, Amanda sempre teve o campo como seu lar e paixão. “Nunca tive dúvida de que queria ficar na fazenda. Vivi no sítio, vendo meus avós produzir, e isso foi construindo minha relação com o agronegócio”. Sua trajetória reforça que a juventude feminina do setor busca aliar conhecimento e tradição para promover inovação.
Apesar de sentir uma presença masculina mais dominante na liderança rural, Amanda ressalta que sua vivência com os avós e sua formação a ajudaram a conquistar autonomia e respeito no mercado. “Na família, não houve diferença de gênero, mas no mercado, percebo o desafio. Minha experiência e conhecimento me dão confiança para atuar com protagonismo”, afirma.
A participação em cursos de liderança e programas como o Alma – ao qual entrou em 2020 – tem sido fundamental para ampliar sua visão de gestão e inovação. “O contato com mulheres de todo o Brasil e a troca de experiências mostram que os desafios são comuns, mas as soluções também são. Essas trocas de conhecimento são enriquecedoras e motivadoras.”
Para Amanda, as jovens mulheres têm um papel crucial na gestão das fazendas, especialmente ao trazerem uma mentalidade inovadora e uma busca constante por conhecimento. “O perfil de quem quer atuar no agro é de muita vontade, com foco em inovação e sustentabilidade. Essa geração quer transformar o campo com ideias novas e tecnologias”, destaca.
Dentre as experiências que marcaram sua trajetória, ela cita o trabalho com projetos de ESG (ambiental, social e de governança), que reforçam a importância de práticas sustentáveis no setor. “Minha formação acadêmica, aliada à experiência prática, reforça minha intenção de contribuir para um campo mais consciente e inovador.”
Ao final, Amanda reforça que o protagonismo feminino no agronegócio não é apenas uma tendência, mas uma realidade que vai crescer e fortalecer o setor. “As mulheres jovens estão chegando com força, preparando o campo para um futuro mais sustentável, produtivo e inclusivo.”
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