O programa ‘A Protagonista’ recebeu em sua estreia na segunda-feira (13), a empresária e produtora rural Juliana Farah, que destacou a importância do projeto Semeadoras do Agro, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).
Com raízes profundas na tradição rural do país, as Semeadoras do Agro representam muito mais do que apenas um grupo de mulheres trabalhando no campo. Elas são agentes de mudança, líderes visionárias que estão quebrando barreiras e abrindo caminhos para uma agricultura mais inclusiva e sustentável.
“A grande missão das Semeadoras do Agro é trazer a mulher do campo para a visibilidade”, destaca Juliana Farah, vice-presidente da Comissão Semeadoras do Agro. “Queremos reconhecer e celebrar o papel fundamental das mulheres na agricultura e proporcionar oportunidades para que elas prosperem e cresçam em suas carreiras.”
Desde sua criação, as Semeadoras do Agro têm se dedicado a capacitar e apoiar as mulheres rurais em todo o Brasil. Por meio de parcerias estratégicas com instituições como o SENAR e a FAESP, elas oferecem programas de capacitação, workshops e eventos para ajudar as mulheres a desenvolverem suas habilidades técnicas e de gestão.
“Nosso objetivo é levar conhecimento e ferramentas para as mulheres que estão à frente dos negócios no campo”, explica Juliana. “Queremos capacitá-las para que possam enfrentar os desafios do agronegócio com confiança e determinação.”
Mais oportunidades
Além da capacitação, as Semeadoras do Agro também têm um papel crucial na promoção da igualdade de gênero no campo. Elas defendem a inclusão e a diversidade, trabalhando para garantir que as mulheres tenham acesso igualitário a oportunidades de educação, emprego e liderança.
Participação feminina no campo
Criada em 2022, a Comissão Especial Semeadoras do Agro da FAESP reúne mulheres, direta ou indiretamente ligadas ao campo, para subsidiar a entidade na implantação de ferramentas de valorização e empreendedorismo das mulheres do campo.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 15% das propriedades rurais do estado de São Paulo são geridos por mulheres. Ou seja, quase 25 mil donas de terras paulistas, movimentando o agronegócio.