
Marusa Trevisan nasceu em Rinópolis, no interior de São Paulo, entre cafezais e o gado da família. Neta e filha de produtores rurais, cresceu no campo, mas optou por estudar Rádio e TV na Universidade Metodista, seguida de uma pós-graduação em Multimeios. Seu sonho era atuar na televisão mas nos bastidores, como diretora de programas.
No entanto, o destino lhe reservava outro caminho. Ao ingressar em uma emissora voltada ao agronegócio, reencontrou suas raízes e, de produtora, virou repórter e apresentadora, se apaixonando pela missão de informar o setor que move o Brasil.
Virada de chave no agro
Marusa não planejava voltar ao campo profissionalmente. Mas quando surgiu a oportunidade de atuar com o agro na TV, ela abraçou o desafio. E mais do que isso: transformou a informação em ponte entre o produtor rural e a sociedade.
Mesmo sem formação em jornalismo, se dedicou intensamente: fez curso de redação, aprimorou a comunicação com apoio de fonoaudiólogos e rapidamente conquistou espaço na tela. Hoje, Marusa é referência na cobertura do agronegócio brasileiro.
Experiência transformadora com o Soja Brasil
Durante sua trajetória no Canal Rural, um projeto foi divisor de águas: o Soja Brasil. Viajando pelo país, Marusa esteve ao lado de produtores nos principais polos da cultura da soja, acompanhando os desafios e conquistas do plantio à colheita.
“Existe uma Marusa antes e uma depois do Soja Brasil”, afirma. “O contato direto com o campo transformou meu olhar sobre o agro e ampliou minha responsabilidade como comunicadora”.
Comunicação com propósito: à frente do Planeta Campo
Hoje, Marusa comanda o Planeta Campo, principal plataforma de sustentabilidade do Canal Rural, onde também atua como supervisora. Seu papel é mostrar ao público, rural e urbano, que o agro brasileiro pode e deve ser sustentável.
A pauta passa por temas como integração lavoura-pecuária-floresta, economia circular e transição energética nas propriedades. O objetivo é claro: valorizar quem preserva e produz com responsabilidade.
Protagonismo feminino e sororidade no agro
Apesar dos desafios de atuar em um setor majoritariamente masculino, Marusa acredita que profissionalismo, estudo e dedicação constroem credibilidade independente do gênero. Ela nunca enfrentou preconceito diretamente, mas reconhece que a mulher precisa se esforçar mais para provar seu valor.
“Hoje, vejo cada vez mais mulheres unidas, estudando e assumindo papéis de liderança no campo. A sororidade no agro tem crescido, e isso é essencial”, afirma.
Siga A Protagonista no Instagram e YouTube! Toda segunda-feira às 18h15 no Canal Rural e quarta-feira às 14h30 no Canal do Criador. Não perca!