No agronegócio, flores no agronegócio representam muito mais do que beleza: são símbolo de resiliência, sustentabilidade e oportunidade para mulheres que encontram na terra um caminho de transformação. Quem traz essa visão é Leia Rodrigues, educadora, paisagista e fundadora da Eco Uniflora, que transformou um desafio pessoal em um projeto de impacto coletivo.
Flores no agronegócio: quando a vida renasce no campo
Nascida em Itapecerica da Serra (SP), Leia Rodrigues viu sua trajetória mudar após enfrentar um AVC. O recomeço veio com as flores no agronegócio, que se tornaram não apenas uma nova atividade, mas também um propósito de vida.
Educadora e apaixonada pela terra, ela criou a Eco Uniflora, um espaço onde flores, árvores nativas e consciência ambiental se encontram.
“As flores encantam e transformam ambientes, mas também podem transformar vidas”, afirma Leia.
Seu trabalho une o paisagismo sustentável à produção de flores e mudas, com iniciativas que valorizam espécies nativas e fortalecem a biodiversidade. Além disso, Leia conduz o grupo Jardineiras do Bem, formado por mulheres que utilizam a produção de flores no agronegócio para promover renda, solidariedade e impacto social.
Sustentabilidade com flores no agronegócio: do paisagismo ao reflorestamento
Ao falar de flores no agronegócio, Leia reforça que tudo no campo está conectado à sustentabilidade. Em seus projetos, o paisagismo sustentável ganha protagonismo, substituindo materiais artificiais e plásticos por soluções naturais, como arranjos, biojoias e técnicas como a kokedama.
Outro destaque é a Rota das Araucárias, ação da Eco Uniflora voltada para a preservação e reflorestamento dessa espécie nativa ameaçada de extinção.
“A araucária faz parte da memória da minha família, e replantá-la é uma forma de resgatar histórias e construir futuro”, conta Leia.
A iniciativa também envolve o grupo Araucarianas, formado por mulheres extrativistas do pinhão em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, que encontram no artesanato sustentável e na coleta responsável uma forma de manter sua renda mesmo fora da safra.
Essa prática reflete uma tendência crescente no agronegócio: a de valorizar a produção sustentável de flores, árvores e mudas, unindo tradição, inovação e inclusão social.
Jardineiras do Bem: flores no agronegócio como geração de renda para mulheres
Mais do que um negócio, Leia Rodrigues construiu uma rede de mulheres que florescem junto com ela. O projeto Jardineiras do Bem nasceu durante a pandemia e se consolidou como um movimento de protagonismo feminino dentro do agronegócio.
Com hortas solidárias, doação de alimentos e produção de arranjos e biojoias a partir de flores secas, o grupo criou alternativas reais de renda e fortalecimento para mulheres em situação de vulnerabilidade.
Segundo Leia, muitas vezes a mulher do campo “não é vista, não é ouvida”, mas sua força é essencial para manter tradições e impulsionar a produção rural. A união por meio das flores no agronegócio trouxe reconhecimento e abriu caminhos para novas oportunidades.
Três pilares do trabalho de Leia Rodrigues com flores no agronegócio:
- Educação ecológica: capacitação e conscientização ambiental em comunidades rurais.
- Sustentabilidade: uso de espécies nativas, redução de plástico e reflorestamento.
- Protagonismo feminino: geração de renda e fortalecimento das mulheres no agro.
Flores no agronegócio: impacto que vai além da estética
Ao unir flores, sustentabilidade e inclusão social, Leia Rodrigues prova que o agronegócio é diverso e capaz de gerar transformações profundas. Sua história inspira porque mostra que é possível criar oportunidades em um setor que tradicionalmente não dá tanta visibilidade às flores.
Assim, flores no agronegócio deixam de ser apenas um nicho de mercado e passam a representar uma estratégia de desenvolvimento sustentável, educação e valorização feminina.
O protagonismo de Leia é um exemplo de que plantar beleza é também plantar esperança.
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