Comunicação no agro

Como comunicar o agro com propósito, inovação e sustentabilidade

Fernanda Blasque mostra como comunicar o agro com propósito, inovação e sustentabilidade. Destaque para o protagonismo feminino

Fernanda Blasque / UPL / Comunicação no Agro
Arquivo Pessoal

Em um agronegócio cada vez mais moderno, sustentável e conectado com o mundo, comunicar com estratégia e propósito deixou de ser uma opção: virou necessidade. É exatamente isso que move Fernanda Poloni Blasque, administradora e líder de comunicação da UPL, quarta maior empresa do mundo em proteção de cultivos.

Vinda de outros setores como automotivo, moda e licenciamento, Fernanda entrou no agro com um olhar externo e se encantou com a potência do setor. Em pouco tempo, transformou sua paixão por palavras em pontes entre campo e cidade, produtor e consumidor, técnica e emoção. E se tornou referência ao mostrar que comunicar o agro é dar voz ao que sustenta o Brasil.

O novo agro exige uma nova comunicação

“Eu era consumidora do agro e não sabia”, conta Fernanda, referindo-se à alimentação, vestuário e insumos usados no dia a dia.

A experiência no campo trouxe uma nova perspectiva: o agro é tecnificado, sustentável e global, e precisa ser comunicado com esses valores.

Ela ressalta que o setor passa por uma renovação: produtores mais jovens, mulheres líderes e sucessão familiar cada vez mais ativa. Isso exige novas linguagens, plataformas mais digitais e narrativas que conectem com a realidade urbana.

Sustentabilidade como pauta central

Na UPL, comunicar sustentabilidade é mais que um diferencial é um compromisso institucional. A empresa desenvolve programas como agricultura regenerativa, uso de biológicos e projetos de carbono, focados em inovação e impacto ambiental positivo.

Mas há um desafio: muitos desses temas ainda são novos para o produtor rural. Por isso, a comunicação da UPL é educativa, clara e focada em mostrar como práticas sustentáveis podem ser rentáveis, inclusive com a monetização de créditos de carbono.

“O Brasil já está à frente em várias frentes sustentáveis e precisa contar isso para o mundo”, destaca Fernanda.

Cases de impacto: do campo ao futebol

Para alcançar o grande público, a UPL apostou em uma estratégia ousada: associar o agro à Copa do Mundo FIFA. O patrocínio global, que teve o Cafu como embaixador no Brasil, mostrou o potencial de usar ícones populares para dar visibilidade ao agro sustentável.

Cafu se tornou defensor do setor, participou de eventos e aprendeu na prática sobre agricultura. A estratégia foi tão bem-sucedida que hoje a UPL mantém parcerias com outros nomes, como Chitãozinho e César Urnhani, mostrando a força do etanol e da agricultura em diferentes plataformas até mesmo no rally dos Sertões.

Liderança feminina que transforma

Fernanda ocupa uma posição estratégica em uma empresa global e defende que mulheres podem e devem estar onde quiserem, inclusive no agro.

“A liderança feminina é movida por empatia, colaboração e foco em resultados. E isso tem tudo a ver com o agro moderno”, afirma.

Ela também vê crescimento real da presença de mulheres em cargos de decisão, tanto dentro quanto fora da porteira.

“É uma jornada que está só começando, mas com passos firmes e inspiradores.”

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