Programa Superagro capacita e fortalece liderança feminina no campo

Iniciativa da Seara aposta em sustentabilidade, gestão e inovação para estimular produtoras rurais.

Programa Superagro capacita e fortalece liderança feminina no campo

O agronegócio brasileiro tem sido palco de uma importante revolução silenciosa, onde mulheres têm assumido papéis de liderança e se destacado como protagonistas do desenvolvimento sustentável no campo. Um exemplo desse movimento é o programa Superagro Mulher, uma iniciativa da Seara voltada para a capacitação de produtoras rurais em áreas como gestão, sustentabilidade e empreendedorismo. A especialista em sustentabilidade da Seara, Pauline Bellaver, é uma das líderes por trás desse projeto transformador.

Natural de Concórdia, Santa Catarina, é mãe de Pedro Antônio, de 7 anos, e Melina, de 5 anos. Apaixonada por desafios e pela sustentabilidade, ela dedica sua carreira à descarbonização e à promoção de práticas que visam reduzir as emissões de carbono nas propriedades rurais. Sua liderança no Superagro tem inspirado outras mulheres a seguirem seu exemplo, fortalecendo a presença feminina no setor.

A importância da liderança feminina no campo

O programa Superagro Mulher surgiu a partir de uma análise interna realizada pela Seara, onde foi identificado que 41% das propriedades rurais integradas à empresa já contavam com mulheres em posições de liderança. Esse dado revelou uma grande oportunidade para investir no desenvolvimento dessas mulheres, que estão à frente de cerca de 4.000 das 10.000 propriedades parceiras da Seara.

Com esse cenário em mente, Pauline e sua equipe desenvolveram um programa estruturado em pilares que abordam sustentabilidade, empreendedorismo, autoconhecimento e capacitação técnica. A ideia é fornecer ferramentas que auxiliem as mulheres na gestão de suas propriedades, promovendo uma visão inovadora e sustentável para o futuro do agronegócio.

Sustentabilidade com olhar feminino

O papel das mulheres no campo vai além da liderança. Elas trazem uma perspectiva única, especialmente quando o assunto é sustentabilidade. Pauline destaca que as mulheres têm uma “visão 360” do negócio, que abrange não apenas a gestão, mas também a inovação e a preocupação com o meio ambiente. Isso faz com que elas sejam capazes de implementar práticas mais sustentáveis e eficientes dentro das propriedades, promovendo um impacto positivo na sociedade e no meio rural.

A inclusão e a diversidade, segundo Pauline, são fatores-chave para a inovação no agronegócio. “Quando trazemos a diversidade para dentro das propriedades, permitimos que diferentes pontos de vista ajudem a encontrar soluções criativas e eficazes para os desafios que enfrentamos”, afirma a especialista.

Capacitação técnica e empoderamento

Um dos grandes diferenciais do programa Superagro Mulher é a ênfase na capacitação técnica. As participantes têm acesso a cursos e treinamentos voltados para a gestão eficiente das propriedades, desde o planejamento financeiro até a implementação de práticas sustentáveis. Além disso, o programa promove o autoconhecimento e o empreendedorismo, estimulando as mulheres a desenvolverem seu potencial e a assumirem papéis de liderança nas comunidades em que atuam.

O impacto do programa é sentido não apenas nas propriedades, mas também nas comunidades rurais como um todo. “Quando capacitamos uma mulher, estamos capacitando uma família, uma comunidade. As mudanças que elas implementam refletem na qualidade de vida de todos ao seu redor”, afirma.

Inovação e o futuro do agronegócio

O agronegócio brasileiro enfrenta desafios complexos, como a necessidade de aumentar a produção de forma sustentável e atender às demandas globais por alimentos. Nesse cenário, a inovação é fundamental, e as mulheres têm sido agentes de transformação. O programa Superagro Mulher se destaca ao unir sustentabilidade, inovação e empoderamento feminino, criando um futuro mais equilibrado e promissor para o setor.

Pauline Bellaver acredita que o sucesso do programa está na capacidade de unir forças e promover a colaboração entre as mulheres do campo. “Ninguém faz nada sozinho. É importante que estejamos juntas, aprendendo umas com as outras e buscando soluções que beneficiem a todos”, conclui.